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GALERIAS VERTICAIS

O projeto BASES | GALERIAS VERTICAIS aposta na reutilização de suportes para a criação e exposição de obras de arte. Suportes expositivos informais que trazem a arte para fora do seu contexto habitual e até para fora de portas. Espaços que são apenas um suporte pontual, uma base para a criação ou acolhimento da obra. Ao ar livre ou no interior, estas BASES podem ter as mais variadas configurações: árvores, mastros, paredes. As obras serão de todo o tipo que possa usar cada BASE como suporte expositivo. Cabe a cada parceiro que aderir ao projeto, a escolha dos artistas e a programação da atividade/eventos da sua Base. As primeiras bases: Lisboa, Coimbra e Porto. Parceria: MNAC, NOVA e UPorto

EXPOSIÇÕES & ITINERÂNCIAS

Na Galeria [PeP] no MNAC e nas itinerâncias, a Arte constitui uma forma metódica e contínua de abordar o mundo e de refletir sobre ele. Estamos a pluralizar espaços participativos de aproximação à arte. Em recombinação em rede, recorremos a um sistema dinâmico de exposições e itinerâncias em curso, concebidas/produzidas por parceiros. Estes projetos expositivos são complementados por conversas sobre o processo criativo e a experimentação de algumas das suas técnicas.

CARTOON, UM MEIO PRIVILEGIADO DE EXPRESSÃO|2019-2022 – Luís Afonso

No Museu do Côa, na Casa Azul em Torres Vedras e no Auditório Carlos Paredes em Vila Nova de Paiva e pelo país, o Cartoon é apresentado como um meio privilegiado e desafiador de expressão. De um modo subtil e através do trabalho de Luís Afonso, presta-se homenagem a todos aqueles que desde a pré-história até à atualidade, investiram e investem em gestos e em múltiplos tipos de experiências de registo, comunicação e criação. “O artista do momento: o homem do paleolítico – Cartoons, de Luís Afonso”. Parceiro: Fundação Coa Parque.

ESPAÇOS DESCONSTRUÍDOS |2022 – Mimi Tavares

A casa e a esfera doméstica têm constituído um dos vetores do trabalho de Mimi Tavares. Imagens de interiores desabitados são o ponto de partida para uma série de desenhos e pinturas da exposição “Câmara Lenta” que nos devolvem estes espaços, não exatamente no sentido mimético do tema. Espaços desconstruídos que evocam tempos suspensos ou singulares, na Galeria PeP/MNA. Curadoria Rui Afonso. Parceiro: MNAC

DESIGN PARA A MEDIAÇÃO CULTURAL | 2022 – Alunos da OSMOPE

“COTA 120” é uma exposição itinerante projetada no âmbito do trabalho de uma investigação que se centra nos “Contributos do Design para a Mediação Cultural com o   público infantil nos Museus”. Esta exposição da OSMOPE traduz a perspetiva e olhar das crianças sobre uma das artérias mais simbólicas da cidade do Porto – a Rua Mouzinho da Silveira. Cota 1,20m é a altura média a que estão os olhos das crianças envolvidas neste projeto. Curadoria: Sílvia Berény e Rita Brandão. Parceiro: Escola OSMOPE

UMA DINÂMICA DE COCRIAÇÃO | 2022 – Duarte Belo, Inês Moura, David Fossard, António Faria e Mimi Tavares

Na exposição itinerante “Zoom in Zoom out: diálogos das imagens com o real”, as obras plásticas inspiradas nas fotografias de Duarte Belo são uma hibridização do “modo de fazer mundos”. Neste caso, através do diálogo entre desenho e fotografia, oferecendo uma revelação e uma renovação de sentido subjacente à permanente ambiguidade entre imagens e realidade. Cada um dos trabalhos expostos, fotografias e desenhos, estabelece uma relação particular com o mundo e com o “inventário” desse mesmo mundo e interpela-nos a que façamos as nossas relações. As fotografias do Duarte Belo captadas num intervalo de 31 anos, são o ponto de partida da dinâmica de cocriação através dos trabalhos de António Faria, Mimi Tavares, David Fossard e Inês Moura. Curadoria de Isabel Calado. Parceiros: MNAC e ESEC.

POTENCIAL DA ARTE E DO DESIGN SOCIAL|2020-2021 – Engrácia Santos, Erika Jâmece, Gita Gumira, Ilda Kalenga, Tomé Cravid

A exposição “Shifting Ground – Outro Chão”, revela a construção de uma pluralidade de conhecimento, através da cocriatividade. Promove uma consciência maior no público em geral relativamente ao potencial da arte e do design social. Nos workshops realizados, os artistas António Gorgel Pinto, Jane Gilmor e Paula Reaes Pinto mostraram a possibilidade de materializar ideias em esculturas de cerâmica usando diferentes graus de abstração, introduzindo uma atividade lúdica – um jogo, M.O.T., um acrónimo de Memória, Objeto e Talento. Os participantes pensam numa história de vida, num objeto significativo, e no que consideram ser o seu principal talento. Trata-se de um meio de gerar um compromisso específico entre os recém-chegados e a comunidade anfitriã, com base na sua autorrepresentação. Por intermédio das suas histórias de vida e criatividade, os participantes imigrantes tornam possível a produção de intersubjetividade em torno das questões da imigração e da inclusividade social. Curadoria: António Gorgel Pinto, Jane Gilmor e Paula Reaes Pinto. Parceiro: CHAIA.

DESENHO E FLORESTA | 2019-2022 – António Faria

O desenho é uma disciplina. Não no sentido de ser apenas uma disciplina escolar, mas de ser um modo de rigor de observação e síntese, de contenção e potência. Com os trabalhos de António Faria as árvores invadem os espaços expositivos – Museu do Coa, MNAC, Galeria da Biodiversidade, UPorto, Auditório Municipal Carlos Paredes, Centro Cultural Penedo da Saudade, reitoria da UNOVA e outros. Em diferentes locais e com diferentes configurações, testemunham um modo de ver pessoal — como o silêncio ou a melancolia. Parceiros: MNAC, GE e ESEC.

ARTE PARTICIPATIVA | 2020 – Miguel Cheta

No CECAL, Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé, propôs-se a participação do espectador numa exposição aberta à educação, à colaboração e à cocriação com o artista Miguel Cheta. Não é uma exposição no seu sentido mais convencional, mas um dispositivo aberto que promove o encontro, fundindo o papel de fruidor e criador, evocando momentos da arte participativa. “Todos nós nascemos originais e morremos cópia – Entre a interrogação e a afirmação existe um espaço que a arte ocupa, de Miguel Cheta”. Parceiro: Loulé Criativo (CMLoulé).

ENTREVISTAS

Conheça esta coleção de entrevistas que pretende transformar testemunhos em diálogos. A intenção é através da leitura destas palavras, estimular um maior envolvimento de pessoas, grupos e comunidades em projetos culturais e em múltiplas experiências, transformando públicos em atores.

Estão disponíveis online:

Maria Eugénia e Francisco Garcia – Uma coleção de afetos

Luís Afonso – O importante é fazer pensar

Patrícia Nogueira – Entre a realidade e a ficção

Miguel Cheta / José Rui Martins / Rui Macário / João Dias – Experiências de arte participativa

António Faria – A importante ideia de melancolia

Jorge Pinheiro – Liberdade para experimentar

Cruzeiro Seixas – Como respirar.

Atualmente estão em conclusão quatro entrevistas.

Leia mais aqui: http://www.portugalentrepatrimonios.gov.pt/?p=195

ID: SER PORTUGUÊS

É uma oportunidade para se abordar uma série de questões através da recolha digital de testemunhos, usando diferentes formas de expressão e de amostragem.

O primeiro ID: ESPAÇO PÚBLICO é o ID: SER PORTUGUÊS, em que o ponto de partida é Portugal e a ideia de como se pode conhecer um povo. Num modelo acessível, lançamos o repto a todos os que queiram participar. Como? Através de testemunhos, expressando o sentimento de ser português, hoje. Queremos interagir com muitas pessoas tendo como motivação e como referencial o potencial da arte.

Num modelo acessível, lançamos o repto a todos os que queiram participar. Como? Através de testemunhos, expressando o sentimento de ser português, hoje. Queremos interagir com muitas pessoas tendo como motivação e como referencial o potencial da arte.

As criações podem ter diversos formatos, suportes, meios, materiais e técnicas. Elas vão refletir uma visão, uma manifestação de identidade. Informa-te aqui como participar, é muito simples:

http://www.portugalentrepatrimonios.gov.pt/wp-content/uploads/2021/03/ser-portugu%C3%AAs-ID.pdf